Vacinas contra a Covid-19: o que você precisa saber

Identificado em dezembro de 2019, o vírus Sars-CoV-2 (ou novo coronavírus) se alastrou pelo mundo todo, causando a doença COVID-19 em seres humanos, com uma gama variada de sintomas e, em alguns casos, sequelas, e levando à morte milhares de pessoas, por diversas complicações de saúde. Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o mundo estava vivenciando a pandemia (enfermidade epidêmica amplamente disseminada) do novo coronavírus.

Com isso, várias iniciativas em busca de vacinas para o combate do vírus foram implementadas. Em dezembro de 2020, apenas um ano após a descoberta do vírus, pessoas de diversos países começaram a ser vacinadas contra a COVID-19. No Brasil, deu-se início à vacinação, em janeiro de 2021. Abaixo você confere algumas das principais dúvidas em relação à vacinação contra a Covid-19 e, para ver mais informações, clique aqui.

1. Como funciona uma vacina?

As vacinas são o meio mais seguro e eficaz de as pessoas se protegerem contra determinadas doenças infecciosas e são obtidas a partir de partículas do próprio agente agressor, na forma atenuada (enfraquecida) ou inativada (morta). Quando nosso organismo é atacado por um vírus ou bactéria, nosso sistema imunológico trabalha para frear a ação desses agentes estranhos. Infelizmente, nem sempre essa “operação” é bem-sucedida e, quando isso ocorre, ficamos doentes. As vacinas, por sua vez, se passam por agentes infecciosos de forma a estimular a produção de nossas defesas, por meio de anticorpos específicos contra o “inimigo”. Dessa forma, elas ensinam o nosso organismo a se defender de forma eficaz. E, quando o ataque de verdade acontece, a defesa é reativada por meio da memória do sistema imunológico. É isso que limita a ação inimiga ou, como acontece na maioria das vezes, a elimina totalmente, antes que a doença se instale.

2. Por que uma vacina é a melhor alternativa contra a COVID-19?

Porque a vacina é capaz de interromper a circulação do vírus de forma controlada e sustentada. Mas isso só é possível se uma parcela significativa da população for vacinada. Com a vacinação em massa da população, torna-se impossível que o Sars-CoV-2 encontre hospedeiros e, com isso, se reduz drasticamente o número de pessoas infectadas.

3. Eu devo me vacinar contra a COVID-19?

Sim, desde que não haja contraindicações para sua saúde. A vacinação está entre os instrumentos de maior impacto positivo na saúde pública em todo o mundo, contribuindo de forma inquestionável para a redução de mortalidade e o aumento da qualidade e da expectativa de vida. No caso das vacinas contra a COVID-19, essa atitude pode controlar uma pandemia pela qual o mundo vem passando desde março de 2020. Ou seja, vacinar-se, além de proteger o seu organismo contra o novo coronavírus, é sinônimo de proteção coletiva, não apenas individual. É importante destacar, inclusive, que todas as vacinas em fase avançada de testes têm sido testadas também em pessoas com comorbidades, como obesidade, câncer, hepatite, diabetes, HIV e cardiopatias. A resposta tem sido igual à dos demais grupos, não havendo, portanto, contraindicações.

4. Quem já teve COVID-19 comprovadamente precisará se vacinar?

Sim, a vacina será oferecida mesmo para as pessoas que já tiveram a COVID-19 e não será necessário fazer exames prévios. Entretanto, qualquer pessoa atualmente infectada com COVID-19 deve esperar para ser vacinada até que sua doença tenha sido resolvida e depois de finalizar o período recomendado de isolamento para ser vacinada.Acredita-se que a imunidade conferida pelas vacinas seja maior do que a alcançada pela infecção natural. Além disso, não há contraindicações nesses casos. 

5. Depois de vacinada, uma pessoa ainda terá de usar máscara e manter todos os cuidados necessários atualmente, como lavar as mãos com frequência, higienizar objetos, entre outros?

Todos, mesmo que vacinados, ainda terão de continuar a usar máscara e a fazer distanciamento social por um bom tempo, até ocorrer uma redução drástica dos casos de COVID-19. Isso se faz necessário porque, em um primeiro momento, apenas parte da população será vacinada. Além disso, não se sabe se as vacinas vão conseguir impedir a transmissão e tirar o novo coronavírus de circulação ou se apenas impedirão que as pessoas vacinadas adoeçam com a COVID-19.

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